Não sabe se vai,
não sabe se fica.
Não sabe se arrisca...
A ponta dos dedos desliza sobre o veio da madeira, tateando a marca do tempo. Não sente frio, nem calor. Mas sente a urgência.
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Diante da porta
sexta-feira, 8 de maio de 2020
A morte é um corte seco.
Recheada de vazio, a ruptura expõe as entranhas de quem nada sente. Não há fluídos nem ruídos, não há palavras.
O turbilhão vem na sequência: hemorragia desvairada que recobre o silêncio com todas a intenção de produzir sentido. Deixa correr, deixa lavar, deixa levar... Enfim, há calmaria.
Mas quanto à memória, ah... Essa permanece enxuta e sem remédio. Marca desidratada como um hiato dissonante.
O turbilhão vem na sequência: hemorragia desvairada que recobre o silêncio com todas a intenção de produzir sentido. Deixa correr, deixa lavar, deixa levar... Enfim, há calmaria.
Mas quanto à memória, ah... Essa permanece enxuta e sem remédio. Marca desidratada como um hiato dissonante.
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