Recheada de vazio, a ruptura expõe as entranhas de quem nada sente. Não há fluídos nem ruídos, não há palavras.
O turbilhão vem na sequência: hemorragia desvairada que recobre o silêncio com todas a intenção de produzir sentido. Deixa correr, deixa lavar, deixa levar... Enfim, há calmaria.
Mas quanto à memória, ah... Essa permanece enxuta e sem remédio. Marca desidratada como um hiato dissonante.
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
nossa... senti aqui tudo isso...
Postar um comentário